sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Convulsão. O que fazer?

Queridos educadores, a convulsão, apesar de não ser um tema muito abordado no Brasil, pode estar presente na sala de aula, principalmente em pessoas com necessidades especiais.
O que fazer? Compartilho um texto para ajudá-los caso haja convulsão.

* Lembrando que as pessoas ditas "normais" também podem apresentar crises.

* A crise de ausência, citada no texto, é muito rápida, com duração de segundos. Por isso o professor deve observar se a confusão mental, fraqueza e os outros sintomas abordados aqui são resultados de uma convulsão.



Manual: Primeiros Socorros

Convulsão: É a perda súbita da consciência, acompanhada de contrações musculares bruscas e involuntárias. Acontece repentinamente.
Causas: Pode ser causada por febre muito alta, epilepsia, traumatismo na cabeça e intoxicações.
Sintomas: A pessoa perde a consciência e cai no solo, agita todo o corpo, com batimentos na cabeça, braços e pernas, e a sua face fica com expressões faciais agressivas, com olhos revirados para cima e salivação abundante. Após a convulsão, a pessoa entra em sono profundo.
Conduta: Não há muito que possa ser feito para controlar uma crise fora do ambiente de um hospital. Contudo, isso não significa que nada pode ser feito: Durante a crise convulsiva, o paciente deve ser mantido protegido para evitar lesões adicionais.
ü  Ajoelhe-se próximo a cabeça da pessoa, protegendo-a entre suas pernas e posicionando algo macio sob sua cabeça (Ex: almofadas, toalhas, travesseiros). Isto evitará que o paciente se machuque ainda mais durante os espasmos. Não tente conter o paciente a força. Se for possível deite-o levemente de lado até que a crise cesse.

ü  Não introduza coisa alguma na boca da pessoa durante a convulsão. Isso poderá apenas provocar um reflexo de vômito com grave risco de aspiração. No máximo, limpe com um pano o excesso de saliva da boca do paciente desobstruindo as vias respiratórias.

ü  A pessoa não deve ser deixada sozinha durante a convulsão.

EPLEPSIA FOCAL SIMPLES: Esta forma de epilepsia não causa perda da consciência, mas as pessoas afetadas podem se queixar de períodos de confusão mental, movimentos inusitados, tremores, sensações estranhas e alucinações leves ou respostas extremas para gosto e cheiros. Após a crise da ausência, a pessoa em geral se queixa de fraqueza temporária em certos músculos.

OBS: Sempre comunicar a equipe de enfermagem nos primeiros sinais e sintomas.

Fonte: Texto retirado da equipe de enfermagem da APAE de São Caetano do Sul

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